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terça-feira, agosto 16

Uns chamam de vandalismo. Mas é democracia - Por Leonardo Sakamoto

        Quem vê pela TV o quebra-quebra e o fogaréu instalado em bairros de Londres e ouve as análises rasas de muitos “especialistas” e pitaqueiros de plantão imagina que a rebordosa se deu por grupos de criminosos inescrupulosos que querem destruir a pax britânica. Nada ou muito pouco sobre o desemprego e o desalento, a falta de perspectivas para os jovens, o corte de políticas sociais, a crise econômica e a longa recessão e a reação despropositada da incensada polícia inglesa. Que assassinou Jean Charles de tão preparada que é para lidar com situações-limite…

       Nós jornalistas contribuímos com a manutenção desse pensamento raso quando tentamos simplificar um tema complexo como esse sem o devido cuidado. Há baderneiros, criminosos e aproveitadores entre os que protestam? Sim, claro. Sempre há. Mas por isso, vamos considerar a parte como o todo, numa metonímia preguiçosa, para dizer o mínimo, e ignorar que esse é um problema estrutural e não simplesmente um “caso de polícia”? Pelo jeito, sim, vamos.

       Dêem uma olhada no vídeo a seguir, que me foi sugerido hoje por e-mail. É uma entrevista concedida à Globonews pelo sociólogo Sílvo Caccia Bava, coordenador geral do Instituto Pólis e editor do jornal Le Monde Diplomatique no Brasil. É função de um repórter garantir que um entrevistado revele posições, adotando a postura de o advogado do diabo se necessário for. Mas não sei se isso é o que aconteceu nesse caso:


      Lembro-me de outra situacão ocorrida há dois anos e que trouxe aqui. Em perseguição a bandidos, a Guarda Civil do município de São Caetano do Sul invadiu a favela de Heliópolis, em São Paulo. Uma jovem morreu baleada. A população revoltada foi à rua, ateou fogo em ônibus. Queria protestar, se fazer ouvida. A polícia dialogou com balas de borracha e bombas de gás.

      Autoridades não demoraram em chamá-los de vândalos. Parte da mídia comprou a idéia. Uma repórter, com os olhos arregalados do tamanho do mundo, demonstrava o pânico de quem nunca imaginaria que aquela massa disforme poderia decretar o fechamento de um bairro. A polícia falava em “contenção”, comentaristas na TV em “imposição da ordem”. Nada sobre as reais causas da morte. Nada sobre um Estado que não está nem aí para quem (sobre)vive nas franjas da sociedade. Nada sobre o fato de uma outra pessoa ter morrido em Heliópolis em uma situação semelhante não faz muito tempo. Por pouco não pediram para colocar esses miseráveis pulhas de volta para o lugar deles.

       A polícia do Rio Grande do Sul mata um trabalhador rural (que procurava terra para plantar) e os sem-terra é que são vândalos. A Justiça despeja centenas de famílias humildes de um terreno em São Paulo (que procurava uma casa) e os sem-teto é que são vândalos. Jovens de classe média alta criam bandos para espancar e matar e moradores de rua e os sem-teto (que procuram simplesmente existir) é que são vândalos. Grandes obras de engenharia superexploram trabalhadores em nome do progresso, usando até trabalho escravo, e operários migrantes (que procuram o mínimo para ter dignidade), se cansam de tudo e resolvem por tudo abaixo para serem notados é que são vândalos. Fazendeiros invadem terras indígenas no Mato Grosso do Sul e prometem bala para quem cruzar a cerca e os indígenas que moravam ali (e procuram ser eles mesmos) é que são vândalos.

      Vândalos somos todos nós que ainda nos indignamos com injustiças como essas. Uma vez que indignação nada mais é que vandalismo para quem está tão embutido no sistema e, por isso, ignora que ele não funciona a contento.

segunda-feira, agosto 8

Videos: Engenharia Ambiental


Videos: Enfermagem


Videos: Oceanografia


Videos: Farmacia


Videos: Nutrição



Video: Serviço Social


Video: Relações Internacionais


Video: Arquitetura - Programa "Na Real"


Video: Administração


Video: Engenharia Mecânica


Videos: Engenharia Química


sexta-feira, maio 13

Jovem usa madeira do lixo para fazer instrumentos

Muito interessante esta matéria feita pela .com. O jovem David Rocha de 20 anos, morador da periferia de São Paulo que passou a se interessar por música clássica e luteria (a arte de constuir instrumentos musicais) recolhe madeira de lixo e escombros para a produção de seus instrumentos musicais. Ver seu interesse pela música, pelo conhecimento, pelo estudo de luteria e principalmente pela superação é incrivel.

sábado, maio 7

Clipes: Exploração do Trabalho

 Oie gente, aqui vai mais uma postagem de Clipes. Hoje é sobre a exploração do trabalho.

  A sociedade de consumo hoje em dia cobra cada vez mais mais produtos baratos e bons, com isso as empresas procuram cada vez mais competir pelo maior lucro e o menor preço. As consequências são dramáticas, pessoas de paises pobres trabalhando em situações mediocres por salários péssimos.Esses casos de exploação são comuns, pricipalmente, em paises asiaticos e normalmente ligadas as maiores empresas do mundo. Por exemplo, em minha última postagem, coloquei um texto do jornalista Sakamoto sobre o trabalho escravo a Foxconn, empresa taliandesa que produz os iPhone eos iPad da Apple. 

 Perguntas: A marca é mais importante que o produto?, Conhecemos de onde vem os produtos de nossa casa?, Mais caro quer dizer melhor? Mais barato pode vir de mão-de-obra também barata? Por que não procuramos saber sobre as empresas de onde vem nossos bens? Made in China, Taiwan, e etc é confiavel?



Rise Against - Prayer Of The Refugee



O Rise Against é uma banda profundamente ligada a sustentabilidade e as questões sociais.

A música “Prayer Of The Refugee” foca exatamente neste ponto e questiona como a grande maioria dos produtos de nosso dia a dia são produzidos utilizando mão de obra escrava e barata criando situações degradantes e não dignas para milhares de pessoas todos os dias.

Achei o clipe muito bem feito e bonito. Amei a música também!
Letra da música

2º Legião Urbana - Fábrica















Procurei algum clipe com uma versão da música melhor mais não encontrei. A música é belissima auto explicativa. A música questiona a Fábrica que é só é controlada por grand e transform o céu em cinza.
Letra da música 

3º Fagner - Guerreiro Menino


 

 Coloquei dois videos: o primeiro é o clipe mesmo da música e o segundo um video com música. O primeiro é bem antigo e chega a ser engraçado, osegundo pega música e fala sobre o trabalho infantil.
A música é MUITO linda, apesar de não falar exatamente sobre exploração de trabalho,, mas sim sobre amor, podemos também fazer associações entre o guerreito menino que trabalha com 10 anos, precisando de um sonho e de um descanso, afinal carrega a barra de seu tempo em seus ombros.

terça-feira, maio 3

Comparação entre a tsunami do Japão 2011 e a de 2004


Em 2004, um sismo no oceano Índico, provocou um tsunami que fez milhares de vítimas. Esse sismo foi gerado na zona de subducção entre a placa tectônica da Índia e a Placa da Birmânia. Agora em 2011, um sismo no Japão, na zona de subducção entre as placas do pacífico e a placa Norte Americana causou uma tragédia de proporções maiores.

A simulação mostra como as ondas do tsunami se espalharam pelo pacífico.
No de 2004 as ondas se dissiparam mais rapidamente, neste de 2001 elas atravessaram o pacífico e atingiram a América do norte e parte da América do sul.


Para entender como funciona o Tsunami veja video abaixo:






Fonte: CiênciaTube

sexta-feira, abril 29

#Preçojusto !!!

O recente video (abaixo) do Felipe Neto, dia 26 de abril, está fazendo mó bafafá (putz, desinterrei de algum lugar essa palavra!). É sobre sua recente campanha, junto com o Brasil247, chamada Preço Justo.O manifesto é pelo maior número de assinaturas possíveis para um Abaixo-Assinado sobre a imensa carga tributária sobre os produtos importados.

Essa matéria foi recomendada por amigos meus que viram o vídeo e pediram para  eu dar uma olhada. O video apresenta 1 milhão de palavrões, típico de Neto, porém com um próposito (pelo menos algum, para um vlogger que só reclama dos outros) muito importante. A idéia é ótima, pois os adultos sofrem com os milhares de impostos pagos que reduzem seus salários a uma miséria, e nós, da juventude da classe média, pensa que não sofremos com esse problema. No entanto, Felipe explica como NÓS também somos afetados, pois filmes, jogos, iPad e outros eletrõnicos (que são alguns de nossos desejos de consumos) possuem peços elevádissimos, tornando-se apenas sonhos de consumos.

Como não podemos simplesmente assaltar 2.000 reais por causa de um videogame, então temos que nos contentar com um PlaySation 1 da promoção das Lojas Americanas.Também não podemos pedir para os pais 60 reais por um filme de lançamento, assim acaba tendo que ver aquela cabeça no meio do beijo do Harry com a Gina.
O vlogger também explica uma série de realidades sobre o assunto, como:
  • os preços altos desses produtos não é formado pela extorção das empresas mas pelos impostos do governo
  • o governo usa as desculpas mal explicadas como a Proteção da Indústria Nacional e a defesa de uma Balança Comercial Favoravel, quando os próprios políticos compram iPad nos E.U.A
  • a maior parte da população tem vontade de comprar algo original e não piratiado, pois entende a qualidade, o conforto e que as empresas devem receber seus direitos como criadoras do produto original.
Assim, apesar do video cheio de palavrões e de uma causa, aparentemente, simples, a importância desse manifesto é importantíssima.Afinal, somos uma juventude que não se mobiliza, desde a Ditadura, podemos começar com algo simples, porém, que nos afeta diretamente.

Li algumas críticas sobre o assunto porque comentaram que isso só vai abrir o mercado para produtos dos Estados Unidos e que vai destruir a cultura nacional, pode até ser verdade (nunca se sabe o futuro) mas os produtos importados são também de outros paises (os filmes europeus e documentários cientificos,por exemplo, que poderiam ser bem mais acessíveis do que somente pela tv a cabo).Já a  idéia de perda cultura nacional é algo que está acontecendo a tempos e vai continuar acontecendo com a globalização e não vai ser esse fato que vai piorar. Além do que cultura é algo que como humanos sempre vamos buscar em nossas raizes históricas, por exemplo, mesmo com o advento tecnológico, o Samba e o Forró não deixaram de existir e ainda fazem sucesso.

Portanto, como leitor, blogueiro e jovem, recomendo que quem gostou da mobilização dê sua assinatura, esta no seuinte Link .

terça-feira, abril 26

Clipes : Especial Biologia

Esse são alguns videos de músicinhas para estudar biologia :D O 2º e o 4ºsão os mais hilários!

1º A turma dos Lipidios









2° Angiospermas
















3º Briófitas
















4º Mitose




Links de Outros videos Comédia !!
   http://www.youtube.com/watch?v=1FPwStuULJs&feature=related   http://www.youtube.com/watch?v=ysfiW9irPhg&feature=related
  



Se conhece outros videos legais de biologia bota o link nos Comentários que eu coloco  aqui =D

Quem matou o carro elétrico?

Acabei de ver o ótimo documentário Who Killed the Electric Car?  (coloquei abaixo os link das 8 partes que dar pra ver no youtube! Se não tiver tempo recomendo ver pelo menos a primeira). Ele conta uma história que me surpreende: a de como nasceu e, de certa forma, morreu, o carro elétrico nos EUA. Não fazia ideia que a tecnologia de carros elétricos não era algo novo, e que vem lá do começo do séculos passado. Sempre vi notícias de carros elétricos e híbridos, achando-os a última novidade em tecnologia. Pelo visto, estava bastante errado e ingenuinamente iludido.

Acredite, ainda há muito petróleo a ser extraído, logo, muito dinheiro a ser ganho, o que significa que qualquer outra alternativa que possa ser mais barata ao consumidor vai de encontro a essa lógica e, consequentemente, será contrariada, caçada e tão logo eliminada – como o foi o carro elétrico. E nessa luta vale tudo: campanhas de sabotagem dos produtos, lobby, e as relações públicas da pior categoria.

No decorrer do documentário são apresentadas várias razões pelas quais o carro elétrico foi tirado das ruas: pela pressão das petrolíferas, por uma questão óbvia, pelas próprias empresas automobilísticas, que não previam o sucesso do veículo, pois viam nele a ameaça da perfeição de um carro prático, urbano, limpo e de fácil manutenção. Claro, afinal não era necessário consumir os produtos derivados, como óleo de motor e até próprias peças do mesmo – já que não há motor de combustão no elétrico. Não se pode deixar de fora também aquele que deveria ser o maior motivador a uma transição para uma economia verde: o Governo. O governo dos EUA [o mesmo Bush dos conflitos no Oriente Médio por petróleo] apoiou o boicote aos carros elétricos, isso é fato, e não só por conceder incentivos a empresas petrolíferas, mas na própria falta de respaldo legal a outras alternativas. É como diz um dos entrevistados: usa-se o dinheiro arrecadado com impostos para guerras, incentivos a grandes empresas, mas não para se preparar e garantir um futuro melhor.

O Brasil se diz ser “autosuficiente” em petróleo, mas ainda precisa importar para garantir a qualidade de seu combustível. O Governo Brasileiro está boicotando seu povo e seu desenvolvimento de forma sustentável, assim como o faz o USA, para o beneficiamento de poucos, depositando todos os seus recursos no Pré-Sal, ou seja, na tecnologia do século passado, ao invés de investir em novos tipos de energias. O que seria isso se não proteção e manutenção dos lucros, enquanto a maioria da população precisa pagar quase R$ 3 num litro de gasolina? Que dicotomia é essa? Isso é absurdamente desonesto e insustentável. Esse modelo de desenvolvimento não vai agüentar por muito tempo, ele é injusto e falho.

Links:

Fonte :  Blog "E Esse tal meio ambiente?"
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